Curso: The 4Cs: Creativity, Critical Thinking, Communication and Collaboration in Schools

Primeiro dia de formação – Florença- 22 de abril de 2019 (segunda-feira)

Após a recepção de boas vindas e quebra-gelo iniciais, realizaram-se as apresentações de 4 escolas, inclusive o AEAF.

O grupo é constituído por 12 professores de 4 países diferentes: Alemanha, 1 escola; Espanha, 2 escolas; Finlândia, 3 escolas e Portugal, 1 escola.

Num segundo momento, procedeu-se à dinamização, em grupo, de uma atividade que ilustra o tema do curso: The Marshmallow Challenge. A equipa da Isabel Araújo venceu o desafio!!!

Amanhã novas surpresas surgirão.

Isabel Araújo, Teresa Araújo & Virgínia Pereira

Segundo dia de formação – Florença- 23 de abril de 2019 (terça-feira)

Hoje realizaram-se as apresentações de mais 3 escolas.

Desenvolvemos, em grupo, exercícios para activar o cérebro e fortalecer a confiança.

Aprendemos, analisamos e discutimos os fundamentos teóricos dos 4 Cs em cada um dos contextos educacionais dos diferentes países. Muito interessante!!!!

Fizemos uma visita guiada cultural com um guia local (professor de Geografia na instituição de acolhimento italiana).

Amanhã novas surpresas surgirão.

Isabel Araújo, Teresa Araújo & Virgínia Pereira

Terceiro dia de formação – Florença- 24 de abril de 2019 (quarta-feira)

Iniciamos a sessão com o tema “Comunicação”.

A primeira abordagem focou-se na importância do “saber ouvir“.

Assistimos a mais uma sessão TedX (um dos instrumentos preferenciais da formadora) onde o tema foi muito bem dissecado, remetendo para a necessidade de melhorar esta capacidade nos professores – e desenvolvê-la posteriormente nos nossos alunos – de modo a tornar a comunicação mais eficaz (“We should listen to understand and not listen to respond”, citando a nossa professora).

Avançamos depois para o tema “Criatividade”.

Foi então dinamizada uma atividade muito interessante (48 círculos) que nos permitiu perceber que para desenvolvermos uma atividade onde a criatividade mais facilmente desabroche será de ter em conta que ela deverá possuir certas características como:

  • ser baseado em regras precisas e claras,
  • ter um objetivo final bem definido,
  • ter um grau ajustado às nossas capacidade/dificuldades
  • ter constante e imediato feedback
  • não ter constrangimentos de tempo

Dos grandes inimigos da criatividade foram especialmente focados os seguintes:

  • Tempo
  • Preocupação com o julgamento que os outros (ou o próprio) farão acerca da prestação conseguida

Para manter um certo grau de criatividade durante a realização de qualquer atividade foi-nos sugerido recorrer, por exemplo a:

  • Fazer um Brainstorming
  • Dar uma volta a pé (“To go for a walk”)
  • Dormir

Debateu-se por fim a dificuldade em avaliar este aspeto (nomeadamente de forma quantitativa), tendo sido propostas algumas metodologias (utilizadas em níveis de escolaridade mais baixos).

Fizemos uma visita cultural com um guia local (professor de história, cofundador da instituição Europass) tendo aprendido aspetos essenciais sobre as várias fases históricas da cidade e  sobre as famílias mais marcantes da cidade.

Isabel Araújo, Teresa Araújo & Virgínia Pereira

Quarto dia de formação – Florença- 25 de abril de 2019 (quarta-feira)

Hoje concluímos o tema “criatividade” e iniciamos o da “cooperação/colaboração”.

O dia começou com a apresentação de alguns autores/investigadores de referência que abordam estes temas. Foram propostas estratégias e atividades que induzem ou potenciam a aprendizagem colaborativa (a vários níveis). Do mesmo modo, foram também elencados os benefícios da mudança de paradigma do ensino, privilegiando a colaboração, na qual estão envolvidos aspetos emocionais, relacionais, entre outros, que facilitam uma aprendizagem duradoura. Obviamente, a aprendizagem colaborativa deve ser usada apenas quando se quer analisar e/ou desenvolver capacidades particulares que só serão evidenciadas neste contexto (liderança, respeito,…).

Fizemos diversos exercícios de aplicação de todos os conceitos abordados até ao momento.

O desafio foi organizar, em grupos definidos pela formadora, um intercâmbio europeu que respeitasse um conjunto de pressupostos (tema “Climate changes”, envolvência de alunos, definição de orçamento, definição de um produto final, etc.). Cada grupo desenvolveu um projeto interessantíssimo com potencial de ser aplicado em contexto real. Cada uma de nós participou num grupo diferente, apresentando no final as planificações desenvolvidas.

Ao realizarmos este trabalho em grupo, sentimos os mesmos constrangimentos que os nossos alunos sentem na realização de um trabalho semelhante. Foi extremamente profícua esta troca de ideias e experiências.

Isabel Araújo, Teresa Araújo & Virgínia Pereira

Quinto dia de formação – Florença- 26 de abril de 2019 (quinta-feira)

O dia 5 foi dia de “speed meeting”: uma espécie de “speed dating” mas cujo objetivo era conhecer, em 7 minutos, o máximo possível sobre uma pessoa, focando os temas:

  • (as a teacher) what’s your biggest challenge
  • (as a teacher) what do you love the most
  • (as a teacher) what whould you change

Claro que, para interagirmos com todos os participantes, o exercício revelou-se bastante longo. Porém, para surpresa de todos – contrariamente ao esperado numa tarefa longa – o entusiasmo, envolvimento e interesse individual foi aumentando à medida que o tempo passava. Ficamos a conhecer aspetos dos diversos sistemas educativos e percebemos que, se há constrangimentos que nos são comuns, há outros que não são de todo sentidos em alguns países.

Os alemães debatem-se com as constantes mudanças de horário para substituir colegas doentes (lá estes são sempre substituídos pelo pessoal já ao serviço). As Finlandesas debatem-se com a multiculturalidade.

O equipamento/material não é problema na Finlândia (os professores têm direito a computadores portáteis individuais que trazem sempre consigo).

Concluímos que, genericamente, todos nos debatemos com a falta de interesse de alguns alunos, o comportamento inadequado dos mesmos e, principalmente, com a falta de participação nas decisões políticas que, aparentemente, são sempre motivadas por razões político-financeiras (ainda que sob a bandeira do progresso educacional).

Para concluir, foi-nos proposta a tarefa de repesentar/resumir os dias de formação, usando como instrumentos apenas uma folha A3 e material de escrita de cores diferentes (lápis de grafite e de cera, marcadores e canetas).

Foi mais um apelo aos nossos 4 Cs (individuais).

A sessão de formação terminou com um ambiente de entusiasmo, com participantes que se revelaram mais ou menos artísticos mas todos muito activos.

Isabel Araújo, Teresa Araújo & Virgínia Pereira

 

Sexto dia de formação – Florença- 27 de abril de 2019 (sexta-feira)

O dia 6 levou-nos ao contacto com a vida italiana.

Neste dia, o apelo aos 4 Cs focou-se no tempo de ócio do qual precisamos para desenvolver todos eles.

Assim foi-nos dado a conhecer: San Gimignano, A Toscânia do Chianti (com as suas vinhas e vinhos), Monterigionne e Sienna. 

Agora resta-nos aplicar e desenvolver o que a formação nos trouxe..

Isabel Araújo, Teresa Araújo & Virgínia Pereira